“Aquele que segue a outro no caminho, não olha para si, mas para aquele a quem constituiu guia da sua vida” (Santo Antônio).

Seguir alguém pode parecer fácil e encantador, pois nos tira da responsabilidade de cavar o próprio caminho. Porém, é preciso avaliar bem a quem seguimos, pois um cego só poderá guiar outro até o próximo buraco. Jesus assim nos ensina: “na terra não chameis a ninguém de guia, pois um só é vosso guia: Cristo” (cf. Mt 23, 10).

Um verdadeiro mestre espiritual só aponta caminhos e permite ao discípulo a capacidade de trilhá-lo. Os monges do deserto sempre faziam um caminho espiritual sozinhos, compartilhando com os outros suas fraquezas e dificuldades. Então, o seguimento de Cristo exigirá sempre renúncias e capacidade e estar só na presença de Deus…

Frei Paulo Sérgio, ofm