11/04 “O benfeitor bate na porta, mas aquele que ama a encontra aberta” (R. Tagore).
Lutamos, procuramos, desejamos encontrar o amor verdadeiro, mas nem sempre estamos dispostos a pagar o seu preço! É isso mesmo, existe um preço para estar na dinâmica do amor: o preço da não retribuição, o preço da renúncia, o preço da dedicação e da entrega. O amor verdadeiro pode nos consumir, como o mar consome as águas dos rios tornando-as salgadas, tragando-lhes suas doçuras!
Não podemos querer preencher nossas carências e vazios nos objetos ou nas pessoas. Devemos procurar nas pessoas complementação, troca, afetividade, amizade… Mas é preciso também levar o melhor de nós, sem a necessidade obsessiva de querer controlar, de submeter a outra pessoa. Como nos ensina Victor Hugo, “vós, que sofreis, porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele”…
Tenha um ótimo e repousante fim de semana!
Frei Paulo Sérgio, ofm